EU ME DIVORCIEI, E AGORA?

Minha Jornada: Entre Casamentos, Divórcios e Recomeços

Se tem uma coisa que posso dizer com absoluta certeza é que ninguém morre de divórcio. Dói, bagunça a vida, desestrutura os planos, mas também ensina, fortalece e pode abrir portas para um recomeço muito melhor do que o esperado. Eu vivi isso na pele. Passei por dois casamentos e dois divórcios (e meio), e se tem algo que eu aprendi é que a vida não acaba quando um casamento termina. Pelo contrário, pode ser o início de algo muito mais alinhado com quem você realmente é.

Não vou romantizar. O fim de um relacionamento é um processo doloroso, cheio de desafios emocionais, financeiros e, claro, jurídicos. Mas, se eu soubesse naquela época o que sei hoje, teria evitado muitas dores desnecessárias. É por isso que escrevo este texto: para que você, que talvez esteja vivendo esse momento, saiba que existe um caminho e que a informação é a sua maior aliada.

O Divórcio Não é o Fim, é uma Jornada

Quando me divorciei pela primeira vez, não havia tantas informações acessíveis sobre como lidar com a separação de maneira estratégica e planejada. Eu simplesmente segui o fluxo, tentando sobreviver ao caos que se instaurou. Me senti perdida, como se tivesse falhado em algo que deveria durar para sempre.

Com o tempo, entendi que divórcio não é fracasso. É apenas a conclusão de uma fase da vida que, por algum motivo, não fazia mais sentido. E não precisa ser um processo destrutivo. Se encarado com planejamento e consciência, pode ser um passo importante para uma vida mais feliz e equilibrada.

Foi a partir dessa vivência que comecei a estruturar o conceito do Plano de Fuga, que não significa sair correndo do relacionamento, mas sim se preparar de forma inteligente para qualquer desfecho: seja para um divórcio bem conduzido ou, quem sabe, uma reconexão com o parceiro, mas de uma forma nova e mais madura, baseada em diálogos honestos e decisões conscientes.

Cair na Real é uma Fase Difícil!

Muitas pessoas fantasiam o divórcio como um fim imediato do sofrimento, mas a verdade é que, após a separação, vem a fase de cair na real. É aquele momento em que você percebe que a rotina mudou, que algumas amizades se afastaram e que o futuro parece um grande ponto de interrogação.

Cair na real pode ser um choque. De repente, você precisa tomar decisões que antes eram compartilhadas, lidar com contas, encarar o silêncio da casa e se questionar se tomou a decisão certa. Essa fase é repleta de emoções contraditórias: alívio e saudade, liberdade e medo, esperança e insegurança. Mas é também o momento em que você tem a oportunidade de se redescobrir.

Dê tempo ao tempo. Chore se precisar, sinta a dor, mas não se afunde nela. Use esse momento para se fortalecer, buscar apoio emocional e criar novos hábitos que vão te ajudar a reconstruir sua vida. O que hoje parece insuportável, em breve será apenas mais uma fase superada na sua história de crescimento e renascimento.

Evolução do Conceito de Família

É maravilhoso perceber como o conceito de família evoluiu tanto na sociedade como no campo do Direito. Hoje, reconhecemos que a família vai além da tradicional união entre um homem e uma mulher. Na verdade, uma família pode assumir diversas formas, inclusive sendo composta por uma única pessoa.

Para mim, família é sinônimo de felicidade. Minhas filhas e meus cachorrinhos são parte fundamental da minha família, e não há palavras para descrever o quão feliz isso me faz. No entanto, é importante lembrar que a felicidade não é um estado constante. Todos enfrentamos dias difíceis e nem sempre estamos predestinados a sermos felizes em todos os momentos.

Estar casado ou solteiro não é o fator determinante para a nossa felicidade. O que realmente importa é o amor, o apoio e a conexão emocional que compartilhamos com aqueles que consideramos parte da nossa família. São essas relações significativas que nos trazem alegria e nos ajudam a enfrentar os desafios da vida.

A vida é uma mistura de altos e baixos, e ninguém está imune a momentos de dificuldade. Não importa se estamos em um relacionamento ou solteiros, enfrentaremos dias em que as coisas não serão fáceis. A verdade é que o tipo de família que temos não muda o fato de que todos passamos por incertezas e momentos de desafio.

O que realmente importa é cultivarmos um ambiente de afeto, respeito e compreensão dentro da nossa família, seja ela qual for. Devemos nutrir esses laços, valorizando e apoiando uns aos outros nos momentos difíceis. Com o amor e o apoio mútuo, podemos superar as adversidades e encontrar a felicidade nas pequenas coisas do dia a dia.

Lembre-se de que o mais importante é construir uma família baseada no amor, na gratidão e no apoio mútuo. Seja com a presença de uma pessoa, de um grupo ou de animais de estimação, a família verdadeiramente especial é aquela que nos traz alegria e nos faz sentir amados e acolhidos.

 

NÃO HÁ VENCEDORES NO DIVÓRCIO – MAS HÁ RECOMEÇOS!

Se tem uma coisa que aprendi ao longo da minha trajetória, tanto pessoal quanto profissional, é que o divórcio nunca tem vencedores. Não importa o regime de bens, o tempo de relacionamento ou os motivos que levaram à separação – quando um casamento chega ao fim, o que fica são planos interrompidos, sonhos inacabados e uma nova realidade que nem sempre estamos prontas para encarar.

Eu sei disso porque vivi na pele. Passei por dois divórcios e meio, e sei que o término de um casamento pode trazer uma avalanche de emoções: tristeza, frustração, medo do futuro e até mesmo raiva. De repente, nos vemos tendo que lidar com decisões difíceis, enfrentar problemas financeiros que nem sabíamos que existiam e escutar opiniões de pessoas que, até então, nunca tinham se manifestado sobre nossa relação.

Mas aqui está a verdade que quero que você guarde com carinho: ninguém morre de divórcio. Pode parecer que os dias não passam, que a dor nunca vai embora, mas você vai superar. E, melhor do que isso, pode sair dessa experiência muito mais forte e determinada do que jamais imaginou.

O Divórcio é um Capítulo, Não o Fim da Sua História

Sei que agora tudo parece incerto, mas quero que você saiba que o divórcio também pode ser um recomeço. Esse é o momento de se reconectar com quem você é de verdade, redefinir seus sonhos e criar um futuro baseado na sua felicidade, e não na ideia de que precisa estar com alguém para ser completa.

O caminho da separação pode ser menos doloroso se for planejado. É por isso que falo tanto sobre Plano de Fuga, porque preparar-se para essa transição pode fazer toda a diferença. Quando você entende seus direitos, organiza sua vida financeira e emocional e se cerca das informações corretas, o divórcio deixa de ser um salto no escuro e passa a ser um passo consciente rumo a uma vida mais alinhada com o que você realmente quer.

Permita-se Sentir, Mas Não Se Prenda

Sentir dor, raiva e tristeza faz parte do processo. Você não precisa fingir que está bem o tempo todo. Mas também não precisa se prender a esses sentimentos. Busque apoio, converse com pessoas de confiança, e se precisar, procure ajuda profissional. O divórcio pode ser um momento de autoconhecimento profundo – e, acredite, você vai se surpreender com sua própria força.

Você não está sozinha. Muitas mulheres já passaram por isso e conseguiram reconstruir suas vidas de forma ainda mais feliz e plena. E você também vai!

Acredite na sua capacidade de recomeçar. O divórcio pode não ter vencedores, mas a grande vitória é sua: a liberdade de construir uma nova história, do jeito que você merece.

 

NINGUÉM CASA PENSANDO EM SE SEPARAR, MAS NADA É PARA SEMPRE

Eu sei bem como é. Depois do primeiro divórcio, você jura que o segundo casamento será diferente, que agora vai dar certo porque aprendeu com os erros do passado. Você se entrega, faz de tudo para envelhecer ao lado daquela pessoa, porque acredita – e quer muito acreditar – que dessa vez será para sempre.

Mas a verdade é que nada é para sempre. E isso não é pessimismo, é realidade. As relações mudam, as pessoas mudam, e nem sempre o que foi suficiente em um momento da vida continua sendo no outro. O problema não está em querer que dure, mas em esquecer que a única coisa permanente na vida é a mudança.

Eu mesma vivi isso. Acreditei, tentei, me esforcei. Mas aprendi que, por mais que a gente queira, não dá para amar alguém mais do que a nós mesmas. Não dá para construir uma relação saudável se nos colocamos sempre em segundo plano, se ignoramos nossos próprios limites e nos esquecemos no processo.

O divórcio não é o fim. Ele é um recomeço – e recomeçar não significa que você falhou. Significa que você escolheu não permanecer onde não fazia mais sentido. E sim, é assustador, dói, mexe com tudo o que acreditamos. Mas também é uma oportunidade incrível de se redescobrir, de reconstruir sua vida do seu jeito, de aprender a se amar e se respeitar de verdade.

Então, se hoje você está encarando um divórcio – seja ele inesperado ou uma decisão planejada –, lembre-se: você não está sozinha. Você vai superar, vai se fortalecer e, principalmente, vai perceber que o amor mais importante da sua vida sempre foi – e sempre será – o amor que você tem por si mesma.

 

DIVÓRCIO COM FILHOS: PLANEJAR É FUNDAMENTAL

O divórcio já é um desafio por si só, mas quando há filhos envolvidos, a complexidade aumenta. Eu sei bem como é difícil tomar decisões enquanto se lida com a dor do fim de um relacionamento. Mas uma coisa precisa ser clara: a separação não pode ser um campo de batalha onde os filhos ficam no meio do fogo cruzado.

Se tem uma pergunta que jamais deve ser feita a uma criança é: “Com quem você quer morar?” Nenhuma criança deveria ter que escolher entre pai e mãe. Isso gera uma carga emocional enorme e pode deixar marcas profundas na vida deles. Cabe a nós, adultos, assumirmos a responsabilidade de construir um novo modelo de convivência que preserve o bem-estar dos nossos filhos.

Mas aqui vem uma realidade que muitas mulheres ignoram até estarem no olho do furacão: hoje, a maioria dos lares brasileiros é chefiada por mulheres. Ou seja, muitas de nós somos as principais responsáveis pelo sustento e organização da casa. E quando chega o divórcio, muitas percebem que nunca se prepararam para esse momento.

Por isso, falo tanto sobre a importância do plano de fuga. Ele não é apenas um plano de saída, mas um plano de organização para a nova vida. O divórcio pode levar meses ou até anos para ser finalizado, e nesse meio tempo, sua vida não pode parar. Você precisa ter clareza sobre as questões financeiras, emocionais e logísticas que vêm com essa mudança.

O PLANO DE CONVIVÊNCIA: UM ACORDO NECESSÁRIO

Além do plano de fuga, outro ponto essencial é o plano de convivência. Se o casamento acabou, o vínculo parental continua. E para que essa nova fase seja mais leve para todos, é fundamental definir regras claras sobre a guarda dos filhos, visitas, divisão de responsabilidades e até questões financeiras.

Se você não se organizar e deixar tudo nas mãos do Judiciário, acredite: as decisões podem não ser as melhores para sua realidade. O sistema jurídico não conhece sua rotina, suas dores ou suas necessidades. Mas quando há um planejamento bem estruturado, você tem mais chances de garantir que as regras da nova vida sejam justas para todos, especialmente para os seus filhos.

O LUTO É NECESSÁRIO, MAS NÃO PODE SER ETERNO

Depois de um divórcio, é natural passar por um período de luto. Você não perdeu apenas um parceiro, mas também planos, sonhos e uma estrutura de vida que parecia estável. Para algumas pessoas, esse luto dura meses. Para outras, pode levar anos. Eu mesma levei seis anos para superar meu segundo divórcio. Mas aprendi que quanto antes aceitamos a realidade e começamos a planejar a nova vida, mais rápido conseguimos sair dessa fase.

Buscar ajuda profissional, organizar suas finanças e estabelecer um plano de convivência bem definido são passos fundamentais para evitar que o divórcio se transforme em uma guerra sem fim. Seu tempo, sua energia e sua paz valem muito mais do que qualquer disputa desnecessária.

Lembre-se: não há vencedores em um divórcio mal conduzido, mas há mulheres que saem fortalecidas porque decidiram se organizar. Você pode ser uma delas.

 

SE EU CONSEGUI, VOCÊ TAMBÉM CONSEGUE!

A decisão de casar é tomada com emoção, mas o divórcio, quando acontece, exige estratégia. Eu sei bem como é se sentir perdida, sem saber por onde começar, sem ter acesso às informações certas no momento certo. Fui levada por emoções, tomei decisões sem planejamento e paguei um preço alto – emocionalmente e financeiramente. Mas hoje, o que me fortalece é saber que posso transformar essa experiência em algo útil para você.

O que ninguém me contou na época do meu divórcio, eu faço questão de contar agora. Buscar informação é poder! E planejamento é essencial para qualquer fase da vida, desde o casamento até o divórcio. A forma como você se organiza pode definir se esse processo será um novo começo ou um ciclo de sofrimento sem fim.

Se você está enfrentando esse momento, eu preciso te dizer algo: ninguém pode tomar as rédeas da sua vida por você. O desfecho da sua história depende mais das suas escolhas do que das palavras que você lê aqui. Mas o que eu posso te garantir é que existe um caminho mais seguro – um caminho que evita desgastes desnecessários, que protege seu emocional, seus filhos e seu patrimônio.

O PASSADO NÃO PODE SER MUDADO, MAS O SEU FUTURO ESTÁ EM SUAS MÃOS

Minha vida começou a mudar quando parei de lutar contra o passado. O sofrimento não desaparece da noite para o dia, mas aceitar o que aconteceu, aprender com os erros e, principalmente, perdoar a mim mesma, foi o que me permitiu seguir em frente.

Sei que agora pode parecer impossível, mas a dor vai passar. O tempo é um aliado poderoso. A cada dia, semana e mês que passa, as feridas cicatrizam e as dificuldades vão se tornando menores. Cada pessoa tem o seu tempo para se curar, e tudo bem. Mas é fundamental que você tenha um plano, que saiba os passos que precisa dar para que esse momento seja um recomeço e não um abismo.

NÃO ESPERE O PIOR ACONTECER PARA SE ORGANIZAR

Muitas mulheres me procuram quando já estão no meio do caos: sem dinheiro, sem planejamento, sem saída. Mas a verdade é que o divórcio não precisa ser uma tragédia. Ele pode ser apenas uma transição – desde que você esteja preparada.

Por isso, meu trabalho como advogada de famílias vai além de petições e audiências. Eu ensino, oriento e ajudo mulheres a tomarem decisões estratégicas. Desde o “sim” até o divórcio, cada passo importa. Se eu tivesse tido esse conhecimento antes, teria evitado falências emocionais e financeiras que me custaram anos de reconstrução.

Hoje, meu objetivo é te entregar o que eu não tive: clareza, planejamento e segurança.

Você não precisa passar por isso sozinha. Busque apoio, informe-se e se organize. Você é totalmente capaz de superar esse momento e construir uma nova fase da sua vida com mais segurança e tranquilidade.

O primeiro passo? Decidir que você merece mais.

E eu estou aqui para te ajudar. 

COMO SABER QUE CHEGOU AO FIM?

No início, tudo parece perfeito. A paixão ofusca os sinais de alerta, os pequenos problemas são ignorados e acreditamos que, com o tempo, tudo se ajustará. Criamos a ilusão de que podemos mudar o outro ou que um dia a vida se encaixará. Mas e quando isso não acontece?

A verdade é que um relacionamento exige adaptação de ambos os lados, mas não pode ser um sacrifício unilateral. Amar não é se anular. E quando o amor se transforma em peso, quando a relação deixa de ser um espaço seguro e passa a ser uma fonte constante de dor, conflito e frustração, é hora de se questionar: vale a pena continuar?

Algumas perguntas podem te ajudar a enxergar a realidade:

🔹 Existe um caminho real para a reconexão do casal?
🔹 Caso essa reconexão aconteça, ambos ficarão felizes ou apenas um de vocês?
🔹 Você está vivendo um relacionamento ou sustentando sozinho/a a relação?

Se a resposta for negativa, é preciso aceitar que chegou ao fim. E aceitar não significa perder, significa entender que a sua paz e o seu futuro valem mais do que a insistência em algo que já não existe.

TER UM PLANO É TER PODER

Sair de um relacionamento sem planejamento pode ser devastador. Muitas mulheres enfrentam o divórcio sem uma rede de apoio, sem dinheiro para recomeçar, sem informações sobre seus direitos e, muitas vezes, sem saber nem por onde começar. Mas isso não precisa ser assim.

Quando você se prepara, você tem escolhas. Você pode decidir onde morar, pode garantir sua estabilidade financeira, pode proteger seus filhos e pode ter uma rede de apoio para não enfrentar esse momento sozinha.

E é por isso que meu trabalho como advogada de famílias vai além do jurídico. Eu ensino, eu oriento, eu preparo. Porque eu sei o quanto o desconhecimento pode custar caro – emocional e financeiramente.

Se você sente que seu relacionamento chegou ao fim, não espere o pior acontecer para agir. Comece agora a se informar, a planejar e a construir um caminho seguro para o seu futuro.

Você merece um recomeço digno. E eu estou aqui para te ajudar a construir esse caminho.

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